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segunda-feira, 18 de março de 2013

Sonho Mágico - Cápitulo II


CAPÍTULO II
LUMINUS

- Hum... Já é de manhã? - Diz Leo abrindo os olhos com certa dificuldade pela claridade que estava em seu rosto.
- Ele está acordando.
- Como ele está?
- Não sei, acabou de acordar.
- Onde estou? - pergunta Leo.
- Rapaz você nos deu um susto e tanto. - Diz Lucius com um pequeno sorriso.
- Você desmaiou logo em seguida na floresta. - Diz Kavlon.
Leonardo se alegra ao rever seus amigos e logo os cumprimenta com um aperto de mão.
- Onde estamos? - pergunta ele ao olhar ao redor, estavam em um quarto muito bonito, com paredes azuladas, enfeites em ouro e cristal, uma cama enorme estava no centro do quarto onde ele estava neste momento sentado.
- Estamos em Zuram, trouxemos para cá, você estava com muita febre, mas já cessou.
- Grande Herói! A rainha Lunara está a sua espera. - diz um guarda imperial ao entrar no quarto.
- Está bem já estamos indo. - Diz Kavlon.
Então Kavlon e Lucius conduziram Leonardo até o salão principal onde a rainha o aguardava, ao chegar aos portões do salão ele repara que os portões tinham maçanetas de ouro o chão parecia mármore, ao entrar na sala várias pinturas de ancestrais da rainha estavam espalhados por toda a parede sofás e poltronas de veludo, no final da sala uma lareira acesa e um lustre de cristal estavam sobre nós, uma visão deslumbrante de um palácio de contos de fada. Ao ficarem na presença da rainha, uma linda mulher jovem com aspecto élfica, olhos de cor violeta, cabelos lisos e loiros que reluziam como raios do sol, Kavlon e Lucius logo se ajoelharam Leo olha a atitude dos dois e logo se ajoelha.
- Oh herói que bom que chegaste em segurança, estava insegura quanto ao exército de Arkanus.
- Majestade, só estou aqui agora pela bravura desses dois combatentes, que arriscaram suas vidas pelo reino.
- Estou muito grata e suas recompensas serão dadas com o tempo, mas no momento preciso de vocês para acompanharem o herói até as ruínas de Greenmond para resgatar Luminus.
- Sim majestade! - Diz Kavlon e Lucius ao mesmo tempo.
- Que os deuses os protejam... Logo será servido o almoço, comam antes de partir.
Assim o grupo se retira da presença da rainha e se dirigem o refeitório dos militares, logos eles se fartam e se preparam para sair, Lucius leva alguns suprimentos em sua mochila como cordas tochas e alimentos para eventuais problemas, enquanto Kavlon afiava suas adagas, logo Leo se sentiu meio impotente, pois não possuía nenhum tipo de armamento.
- Vocês não poderiam me arrumar uma espada ou algum tipo de arma?
- No momento não temos nenhum armamento aqui conosco, mas tome isto aqui. - Kavlon disse enquanto entregava um bastão de madeira a ele.
- Está bem. - diz Leo meio chateado com a arma que lhe deram.
- Vocês dois estão prontos? - Pergunta Lucius.
Os dois confirmam com a cabeça, e logos eles estão fora dos portões da cidade, eles es dirigem ao oeste onde após duas horas de caminhada eles chegaram ao local determinado, as ruínas de Greenmond era um castelo destruído com um ar fantasmagórico com trepadeiras pelas paredes do castelo, tinha torres altas com até vinte metros. Sua extensão era de um quilômetro por trezentos metros.
- Por que ela mandou vocês dois juntos para me trazer até aqui? - pergunta Leo com certa curiosidade, pois para ele não tinha nada de mais naquelas ruínas.
- Rei Greenmond era conhecido pelas suas proteções no castelo, várias armadilhas e passagens secretas foram descritos aos sobreviventes da ultima tentativa de resgatar Luminus. - diz Kavlon olhando fixo para o castelo.
- Quem é Luminus?
- A pergunta não é quem, e sim o quê. Luminus é uma espada rara que foi abençoada pelo extremo sacerdote da deusa Tiur antes de sua morte, seu templo foi atacado por Arkanus e matou a todos, ao ser atravessado por uma espada ele a segurou enquanto estava cravada em seu peito e a abençoou enquanto seu sangue escorria pela espada, seu corpo jamais se decompôs e a espada ainda continua cravada em seu peito, dizem que o poder da deusa emana sobre a espada, e que o herói será o escolhido para possuí-la e será o único a pode usar todo seu poder para derrotar o mal que se ergueu sobre nós. - Diz Lucius colocando a mão no ombro de Leo.
Eles seguiram pelo caminho do castelo, chegando aos portões do castelo Leo sente um calafrio e fica um pouco assustado, eles abrem o grande portão que rangera muito e seguem castelo adentro, pelos anos que se passaram o local ficou com muitas teias de aranha e poeira se espalhava por todo lugar, alguns móveis continuavam no local como retratos e pinturas de pessoas que provavelmente foram os donos daquele lugar. Seguiram por um corredor onde havia muitas armaduras montadas nas paredes, então algo desperta a atenção de Kavlon e ele logo se esgueira e faz sinal para que ficassem imóveis, ele segue um pouco mais a frente quando de repente uma das armaduras ganha vida e logo tenta atacá-lo com um machado, Kavlon se esquiva com um rolamento e logo fica em posição de combate, Lucius ao ver sai em disparada e tenta acertá-lo com seu machado porém a armadura é bastante ágil e logo defende e da um empurrão com o pé fazendo Lucius cair sentado, a armadura logo segue para acertá-lo, então Leo segue correndo em direção do inimigo, e antes dele poder acertar Lucius Leo o acerta com uma estocada com o bastão em uma fenda no pescoço da armadura, fazendo ela ficar paralisada por um tempo e logo ela se desmontou, fazendo seus pedaços caírem.
-O que era isso? Pergunta Leo olhando para os restos da armadura no chão.
- Armadilha arcana. Responde Kavlon olhando ao redor ainda desconfiado.
- Vamos seguir em frente. Fala Lucius enquanto se levantava.
Eles prosseguem pelo corredor chegando a uma porta de madeira com uma maçaneta de argola feita de aço, Leo logo se predispõe a abrir, só que é interrompido por Kavlon, que aponta para pequenas frestas nas paredes laterais.
- O que vamos fazer? Pergunta Leo olhando para os dois amigos.
Lucius abre sua mochila e de la retira a corda que trouxera, então ele amarra uma das pontas na maçaneta e toma distância junto com os outros dois, ao fazer isso ele puxa a corda fazendo com que a porta se abra, mal terminara de abrir a porta uma vários dardos são lançados de ambas paredes próximas a porta fazendo elas ficarem cravadas nas paredes opostas.
- Ótimo truque Lucius, você ta melhorando bastante. Diz Kavlon com um ar de deboche.
A porta dava acesso a uma escada que levava ao subsolo, era muito escuro e começava a ficar frio, um limo cobria as paredes do lugar e alguns insetos subiam e desciam pelas paredes e outros fugiam dos novos intrusos, Lucius então acende uma de suas tochas que ele tinha em sua mochila.
- Que lugarzinho mais medonho é esse. Diz Leo olhando para todos aqueles insetos.
- Estamos perto. Diz Kavlon quase sussurrando.
Logo eles se deparam com o fim do corredor que dava a uma porta dourada, Leo abre a porta e eles entram em uma sala grande que parecia muito com a sala que estivera com a rainha, ao observar melhor ele vê um corpo no centro da sala com uma espada cravada no peito, os três se entre olharam e deram pequenas risadas, Kavlon e Lucius fazem gesto convidando Leo a retirar a espada, ele então se aproxima do corpo e fica um pouco estático, mas logo segura no punho da espada para poder removê-la.

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